quarta-feira, 26 de maio de 2010

CARTA ABERTA DAS EDUCADORAS INFANTIS

Desde a implantação da Lei complementar 381/04 do Município de Uberlândia, a qual transformou o Cargo Auxiliar de Creche, na época pertencentes à Secretaria de Ação Social, para Educador Infantil, buscamos negociar com a Secretaria Municipal de Educação (SME) a transposição do Cargo de Educador (as) Infatil, atualmente lotado no Plano de Cargo e Carreira do Município de Uberlândia, do quadro Administrativo para o quadro de Magistério.

As educadoras infantis, de acordo com o Plano de Cargo e Carreira, são profissionais que, entre outras atribuições, presentes no ANEXO VIII – QUADRO PERMANENTE – PESSOAL ADMINISTRATIVO, destinam-se a cuidar, orientar e executar atividades lúdico-pedagógicas e lúdico-educativas para crianças, auxiliando no planejamento e desenvolvimento do Processo ensino-aprendizagem, juntamente com os demais profissionais do sistema educacional.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), artigos 61 e 62, determinam quais são os profissionais de Educação, notadamente aqueles cuja função é atribuída ao magistério, bem como o parágrafo 8º do artigo 201 da Constituição Federal, especificam sem dúvidas, quem são esses s profissionais.

Tal transposição parece não ser de interesse da SME, que durante muito tempo se recusou à nos ouvir. Apesar disto, após a implantação do FUNDEB a esperança foi reacesa e a justa reivindicação para que sejamos enquadrados na carreira de magistério, sendo consideradas perante a política do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica voltou a fazer parte de nossas vidas e do nosso cotidiano.

Diante disso, um grupo de Educadoras procuraram a Comissão de Educação da Câmara, em especial o vereador Professor Neivaldo, na esperança de que o desejo de transposição fosse concretizado. Como legítimo representante da Educação no Legislativo, abraçou nossa causa e após várias reuniões entre as Educadoras e sua equipe elaborou um Indicativo de Projeto, o qual foi apresentado para o executivo.

Além disso, buscando soluções o professor Neivaldo reuniu com as Educadoras e a Assessora da Educação infantil e até com a Professora Rita Coelho, Coordenadora da Educação Infantil do MEC. Também, no dia 21 de maio, em reunião com o Ministério Público, o Professor Neivaldo mostrou o indicativo de Projeto, projeto junto explicando nossos anseios e pediu a esses intervenção para que ocorra o mais rápido possível.

Nós educadoras, temos uma ideia concreta daquilo que pretendemos para a educação e para nossa vida funcional. Sabemos que não seremos professores (as) e nem teremos alguns direitos específicos dos (as) docentes, pois para isso é preciso a aprovação em concurso público para o referido cargo. O que queremos é a transposição, no Plano de Cargo e Carreira do Município, do quadro administrativo para o quadro de Magistério, pois acima de tudo buscamos identidade profissional.

Assim, reunimos também com os representantes do Sind-UTE, sindicato que possui uma história de luta por educação de qualidade, buscando uma maior representatividade, os quais mostraram:


- Disponibilidade para nos representar de forma legítima e de contribuir para mudar nossa situação funcional, uma vez que entendemos integrar o Quadro do Magistério.

- Analisar, junto conosco e com o legislativo municipal, propostas e alternativas para que a mudança para o Quadro do magistério ocorra dentro da Lei.

- Assim, nossa luta continua até que atinjamos nosso objetivo. No momento aguardamos o acatamento da indica do Projeto pelo Executivo. Contamos com todos os colegas, pois esta é nossa.

4 comentários:

  1. A nossa luta é justa, e precisamos nos unir para que tudo aconteça como nos almejamos.

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  2. LEMBREM-SE: TER UM SINDICADO FORTE QUE NOS APOIE É MUITO IMPORTANTE POIS COM ELE PODEMOS TER VOZ, TER UM REPRESENTANTE QUE DEFENDA NOSSA CATEGORIA, NOSSAS IDEIAS,QUE NOS AJUDE A LUTAR PELA TRANSPOSIÇÃO DE NOSSO CARGO PARA O MAGISTÉRIO, QUE DEFENDA AS EDUCADORAS QUE SE ENCONTRAM AMEDRONTADAS PELO ASSÉDIO MORAL, QUE NOS ORIENTEM QUANTO ÀS DÚVIDAS QUE TEMOS COM RELAÇÃO AOS NOSSOS DIREITOS, ETC. TEMOS QUE NOS FILIAR URGENTEMENTE PARA ASSIM TERMOS FORÇA PRA LUTAR.

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  3. Olá pessoal! Demos um importante passo rumo a nossa conquista.Não podemos nos deixar intimidar por aqueles que não visam o bem coletivo, e sim defendem interesses particulares e elitizados. Estamos lutanto por algo que justo e legal. No entanto, só se efetivará a partir de nossa persistência em cobrar providências e que haja vontade política de nossos representantes legítimos, o poder público. Abraços. Vanilda

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  4. Boa tarde...Tenho algumas dúvidas quanto as atribuições do Educador Infantil, trabalho
    em EMEI,q atende G3, 1º e 2º período,esse ano (2012)a diretora solicitou que os educadores auxiliazem os professores de 1º e 2º período tb, alegando que somos educadores da escola, trabalhos como recortar papeis, mascaras, materias q serão utilizados nas aulas das professoras.
    Agora fica a dúvida..somos educadoras da escola ou do g3?Se nao tivesse o g3 não haveria educadores na escola. Outro questionamento, as professoras tem um dia de modulo, mais os dois horarios com a supervisora, esse horario não é para a eleboração do material?
    Por favor alguém pode me ajudar, estamos sem saber se procede...
    obrigada

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